quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

PENA MÁXIMA OU DEVERIA COMEÇAR COM A PRISÃO PERPÉTUA???

Justiça condena à pena máxima acusados pelo assassinato de João Hélio
Da Redação - Em São Paulo



Os quatro acusados pelo assassinato do menino João Hélio, de 7 anos, em 7 de fevereiro de 2007, foram condenados, juntos, a 167 anos e 3 meses de prisão, conforme sentença proferida nesta quarta-feira (30) pela juíza Marcela Assad Karam, titular da 1ª Vara Criminal de Madureira, no Rio de Janeiro, que classificou o crime como "ação bárbara e atroz".

Diego Nascimento da Silva foi condenado a 44 anos e três meses de prisão, enquanto Carlos Eduardo Toledo Lima, que abordou as vítimas no incidente, alertando a mãe Rosa Maria que o menino ainda se encontrava no veículo, mas nada fez para retirá-lo do carro, foi condenado a 45 anos de reclusão.

RIO DE JANEIRO

Tiago Abreu Matos, Carlos Roberto da Silva, Carlos Eduardo Toledo Lima e Diego Nascimento Silva (da esq. para a dir.)
MUDANÇA NO COMANDO DA PM NO RJ
FAVELA DO JACAREZINHO: 6 MORTES
Carlos Roberto da Silva, responsável por abordar a mãe do menino com uma arma, foi condenado a 39 anos de reclusão. Já Tiago de Abreu Matos, que roubou o carro, cumprirá pena de 39 anos de prisão.

Todas as penas, por imposição legal, foram convertidas ao máximo de 30 anos.

Segundo a sentença, Carlos Roberto foi absolvido da acusação de latrocínio (furto seguido de morte) devido à ausência de provas, pela classificação do crime como roubo, e da acusação de formação de quadrilha. Segundo a juíza, todos concorreram dolosamente (com intenção de matar).

O assassinato de João Hélio, que comoveu o país, ocorreu em 7 de fevereiro de 2007, quando cinco homens roubaram o carro de Rosa Maria e partiram com o veículo antes que o garoto fosse retirado, arrastando-o pelas ruas do Rio de Janeiro por sete quilômetros.

Durante as investigações, quatro homens e um adolescente foram detidos e, em depoimentos, confessaram o crime.

do UOL Últimas Notícias - http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2008/01/30/ult23u1079.jhtm


PRECISAMOS RECUPERAR UMA VISÃO CORRETA DA JUSTIÇA E DA PUNIÇÃO AOS CRIMINOSOS!

A NOSSA SOCIEDADE MATAM INOCENTES ATRAVÉS DO ABORTO E OS CRIMINOSOS QUE MATAM INOCENTES NÃO SÃO PUNIDOS COMO DEVERIAM E PRINCIPALMENTE, REJEITAMOS A VISÃO E A TRADIÇÃO JURÍDICA BÍBLICA RECOMENDADA!

LEIA MAIS E ESTUDE ESTE TEMA COM PROFUNDIDADE: PENA CAPITAL

postado pelo Prof. Luis Cavalcante

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G. K. Chesterton




Nascido em Londres, no ano de 1874, Chesterton era daqueles sujeitos que não conseguem passar despercebido aonde quer que estejam. A irreverência, o bom-humor e a eloqüência, associados a dois metros e nove centímetros de altura e a um peso médio de 140 quilos, transformavam qualquer ambiente; quer uma festa de aniversário infantil ou um acalorado debate com Bertrand Russel.

Chesterton era uma "máquina" intelectual. Escreveu mais de 4.000 artigos para jornais. Não bastasse a infinidade de artigos, escreveu mais de 100 livros e aproximadamente 200 contos, quase todos ditados para sua secretária. Destacam-se ainda as biografias sobre Tomás de Aquino e Francisco de Assis, além do livro O homem que foi quinta-feira (The Man Who Was Thursday) e a série de livros ficcionais que contam as peripécias protagonizadas pelo personagem Padre Brown.

Sua obra literária é tão versátil quanto marcante. Além de Ortodoxia, em que expõe os pilares da fé cristã, Chesterton escreveu Everlasting Man [O homem eterno], obra responsável por levar um jovem ateu, C. S. Lewis, ao cristianismo. Também é atribuída a Chesterton, decisiva influência na vida de líderes de movimentos de libertação como Michael Collins (Irlanda), Mahatma Gandhi (Índia) e Martin Luther King (Estados Unidos).

Chesterton era extremamente consciente de sua fé. Mesmo quando tachado de retrógrado, não se intimidava em defender o ideário cristão e opunha-se, sem pedir licença, ao encantamento que o socialismo, o relativismo, o materialismo e o ceticismo despertavam na intelligentsia européia da primeira metade do século XX.

Gilbert Keith Chesterton faleceu em 14 de junho de 1936, em sua residência, na cidade de Beaconsfield (Reino Unido), ao lado de sua esposa Frances Blogg, deixando marcas inesquecíveis em mestres da literatura como Ernest Hemingway, Graham Greene, Jorge Luis Borges, Gabriel García Márquez, Marshall McLuhan, Dorothy L. Sayers, Agatha Christie, Orson Welles e T. S. Eliot, que certa feita afirmou: "Chesterton merece o direito perpétuo a nossa lealdade".



O marco do pensamento cristão do século XX

Numa época em que a Europa dava os primeiros passos para tornar-se uma sociedade pós-cristã, um intelectual de grosso calibre, cansado do cinismo reinante e do fascínio despertado por novas idéias, resgata o núcleo da fé cristã como arcabouço suficiente para dar sentido à existência humana.

Ao contar sua jornada espiritual, G. K. Chesterton faz saber à intelligentsia européia da primeira metade do século XX que o socialismo, o relativismo, o materialismo e o ceticismo estavam longe de responder às questões existenciais mais profundas. E quando questionado sobre as aparentes contradições da fé cristã, Chesterton era um mestre em valer-se do paradoxo para apresentar a simplicidade do senso comum.

Seu jeito despojado, seu estilo incisivo e a facilidade de rir de si mesmo tornaram célebres seus debates com intelectuais da época, como George Bernard Shaw, H.G. Wells, Bertrand Russell e Clarence Darrow.

Dono de uma pena arguta, sutil e envolvente, Gilbert Keith Chesterton deixou marcas inesquecíveis em mestres da literatura como Hemingway, Borges, García Márquez e T. S. Eliot. Como se não bastasse, seus textos influenciaram decisivamente líderes de movimentos de libertação como Michael Collins (Irlanda), Mahatma Gandhi (Índia) e Martin Luther King (Estados Unidos).

Cem anos depois, Ortodoxia é um clássico da literatura que merece (e deve) ser revisitado.

LEIA O PRIMEIRO CAPÍTULO DO LIVRO ORTODOXIA

Efetivado pelo Prof. Luis Cavalcante

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postado pelo Prof. Luis Cavalcante

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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

ESCOLAS PÚBLICAS: A NOVA ZONA DE PROSTITUIÇÃO?




Olivia St. John

Se você já passou de carro em qualquer cidade grande (e em muitas menores), provavelmente você já se expôs ao que é chamado de “zona de prostituição”. É uma área pobre e precária da cidade com lojas pornográficas, bares e clubes de strip-tease — um lugar em que ocorre tudo. Poucas pessoas quereriam ter uma dessas áreas desoladas em sua própria vizinhança ou gostariam que seus filhos fossem expostos à sujeira e perversão dali.

Mas a maioria de nós não percebe que temos uma zona de prostituição bem perto de nossos lares. E nossos filhos não só têm permissão de estar ali, mas a lei realmente obriga a presença deles ali.

Graças à apatia pública e aos esforços de legisladores estaduais e federais mal-informados, juízes ativistas e sindicatos liberais de professores, as escolas de nossa nação se tornaram a nova zona de prostituição do século 21.

A prova:

As Alianças de Heteros e Gays (AHG) servem como fomentadores de sexo ilícito em mais de 3.000 escolas públicas nos Estados Unidos. O site Notícias da Rede AHG leva os estudantes para links de eventos sociais, seminários, conferências e outros eventos possibilitando que homossexuais adultos desenvolvam relacionamentos com jovens. Um anúncio recente busca “modelos jovens gays” que sejam rapazes de 15 a 18 anos “ou tenham a aparência de menos de 18”. Outro anúncio ainda convida os jovens para assistir gratuitamente filmes “sexualmente excitantes com prazer sensorial”. Informação de outubro desse site retratava um “Retiro Lésbico para Garotas” grátis para moças abaixo de 24 anos para “dois dias de educação lésbica radical sobre comunidade, corpo e prazer”.

Os ativistas da AHG dentro das escolas públicas introduzem materiais obscenos dignos de zonas de prostituição nas bibliotecas e debates de sala de aula. Considerados como “alfabetismo sexual”, os livros designados exploram as perversões sexuais, inclusive sexo adolescente com adultos. Um livro intitulado “A Caixa de Deus” questiona a “interpretação” de passagens da Bíblia acerca da homossexualidade. O jurista de direito constitucional Matt Barber descreve a irresponsabilidade como nada menos do que “negligência educacional”.

Esse material sexual explícito está agora no centro dos principais debates. A Rede AHG está oferecendo um “Novo Guia de Campanha”, com o título de “Compartilhando Nossas Estórias”, para seus clubes de escolas de ensino fundamental e colegial, planejado para injetar o “currículo GLBT nas aulas de história, ciência social e literatura”.

As iniciativas de recrutamento ativo até oferecem incentivos financeiros aos estudantes. Vários grupos homossexuais estão dando prêmios de 3.500 dólares ao ganhador de um concurso de vídeo sobre educação sexual. Participantes até de 15 anos têm dois temas para escolher. Eles podem compartilhar sua “experiência de educação sexual” e “redesenhar o modo como a educação sexual deve ser dada e imaginar que tudo é possível”.

O abuso sexual perpetrado por professores ou funcionários de escolas públicas é revelado por alguns estudos, que apontam um chocante número elevado de 5 por cento, com índices de assédio sexual subindo até 82 por cento. Um relatório de pesquisa de 1995 das professoras Charol Shakeshaft e Audrey Cohan, intitulado “Abuso Sexual de Estudantes Cometidos por Funcionários de Escola”, determinou que os professores que abusam sexualmente de seus estudantes são muitas vezes “considerados entre os melhores professores e são populares com estudantes e pais”. Em situações em que o abuso sexual havia claramente ocorrido, “os diretores raramente entravam em contato com a polícia ou a promotoria pública, e geralmente não relatavam as alegações para os disque-denúncias…” Aliás, aproximadamente 37 por cento dos professores acusados continuavam em seus distritos, apesar de que seus diretores acreditavam que eles haviam abusado sexualmente de um estudante”.

Lamentavelmente, até mesmo as maiores associações de educação estão no mesmo barco do abuso contra as crianças. A Coalizão de Escolas Seguras da Califórnia promove mudanças pró-homossexualismo nos livros escolares e recebe apoio da Associação dos Professores da Califórnia (APC) e da Associação de Enfermeiras Escolares da Califórnia. A APC representa mais de 340.000 professores de escolas públicas e outras profissões relacionadas.

Em maio de 2007, um palestrante de escola pública no Colorado entendeu melhor a mensagem que permeia a cultura das escolas públicas de hoje ao dizer aos estudantes que “façam sexo, usem drogas, homens com homens, mulheres com mulheres, e qualquer combinação que quiserem”.

Talvez Walter Williams, o distinto professor de economia da Universidade George Mason, tenha feito a melhor declaração: “…o problema é a qualidade geral das pessoas que estão ensinando nossos filhos”.

Ele pode estar fazendo referência aos déficits acadêmicos, mas certamente parece que a maioria dos professores de escolas públicas da nação também tem falta de caráter moral para se levantarem e denunciarem as zonas de prostituição exatamente pelo que são.

Praticamente sem forças, alguns pais (uma fração minúscula) gastam quantidades enormes de tempo abordando diretorias escolares, entrando com processos, avaliando livros escolares, fazendo trabalho voluntário nas escolas, etc. Muitos na Califórnia estão trabalhando em referendos que afetam a legislação que, de acordo com a Campanha em prol das Crianças e das Famílias, infelizmente traz apenas uma vitória temporária, já que logo “mais projetos de leis de doutrinação sexual” retornarão. Mas será que esses grandes gastos de tempo e energia estão obtendo resultados positivos e permanentes?

Considere isto: Se você estivesse preocupado com uma zona de prostituição afetando seus filhos em sua vizinhança, você perderia seu tempo avaliando revistas pornográficas das bancas da rua e dizendo aos fornecedores que você se opõe à pornografia? Você trabalharia para aprovar referendos legislativos sabendo que os cafetões retornariam? Você esperaria que a indústria inteira da pornografia se consertasse por causa de um processo? Você estaria disposto a trabalhar como voluntário em alguma sex shop na esperança de transmitir alguma influência positiva?

Ou você faria tudo o que pudesse para que a zona de prostituição fosse fechada por falta de clientes?

Olivia St. John é escritora free-lance com experiência de quase 20 anos como educadora do lar. Ela está agora escrevendo um livro que promove a educação escolar em casa.

Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com.br; www.juliosevero.com

Fonte: WND

Leitura recomendada:

O risco do ativismo gay nas escolas

Visite o Blog ESCOLA EM CASA

postado pelo Prof. Luis Cavalcante

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O ATUAL ESTADO RELIGIOSAMENTE ATEU, HEDONISTA, ANTI-CRISTÃO E CONSUMISTA ATRAVÉS DO CONSTRUTIVISMO ENSINARÁ HOMOSSEXUALISMO EM ESCOLAS INFANTIS!

Escolas infantis em SP ensinarão HOMOSEXUALISMO - São Paulo recebe peça de temática gay

No Brasil, a história de um gato que comia escondido por não gostar de peixe chegará aos palcos escolares a partir do segundo semestre. Baseada no livro "O Gato que Gostava de Cenoura", de Rubem Alves, a peça está em produção pela ONG Grupo E-Jovem de Adolescentes Gays, Lésbicas e Aliados e deve ser encenada em escolas de Campinas (SP) e municípios próximos à cidade.
O espetáculo é uma das diversas atividades que a organização realiza com o objetivo de combater a homofobia.
Outros entre os vários títulos de literatura infantil nacional com temática homossexual são "O Menino que Brincava de Ser", de Georgina da Costa Martins, e o recém-lançado "Cada Família É de um Jeito", para crianças entre dois e cinco anos, em que Aline Abreu descreve lares construídos de diversas formas: com pai e mãe, com avós, com duas mães ou dois pais etc.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq3105200706.htm

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FERRAMENTAS PEDAGÓGICAS PARA LIDAR COM A NOVA IDEOLOGIA HOMOSSEXUALIZANTE DA SOCIEDADE



ANÚNCIO DO LIVRO O MOVIMENTO HOMOSSEXUAL DE JULIO SEVERO

Gente, para quem não sabe, sou o autor do livro O Movimento Homossexual, publicado pela Editora Betânia.

Meu livro revela que:

O movimento homossexual está crescendo e se espalhando rapidamente no mundo todo.
O sistema educacional, político e a sociedade em geral têm sofrido fortes pressões para apoiarem os grupos gays.
O movimento homossexual está usando os meios de comunicação para promover suas perversões e reivindicar seus direitos.
Um dos objetivos do movimento é levar as crianças e adolescentes a aceitarem a idéia de que o homossexualismo é uma opção saudável de vida.
Grupos gays estão perseguindo evangélicos que pregam o que a Palavra de Deus ensina sobre a relação sexual de um homem com outro homem.
O aumento da promiscuidade sexual provoca diretamente o aumento da violência e da criminalidade na sociedade.
As influências do movimento homossexual estão por toda parte: entram em nossas casas através dos meios de comunicação, nas escolas, no âmbito profissional e até nas igrejas.

Meu livro apresenta uma visão geral do movimento homossexual e mostra seu impacto nos vários segmentos da sociedade. Traz também um alerta para que os cristãos e a igreja não se calem, mas ofereçam respostas claras e bíblicas para todas as pessoas que desejam conhecer e fazer a vontade de Deus num mundo que está cada vez mais se corrompendo.

Um livro indispensável para líderes.

Adquira nas livrarias evangélicas ou ligue grátis para a Editora Betânia nos seguintes telefones:

0800-991822

0800-311822

Editora Betânia
Caixa Postal 5010
31611-970 Venda Nova, MG
Brasil

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CONFRARIA ANTICONSTRUTIVSTA NO ORKUT


CONFRARIA ANTICONSTRUTIVSTA NO ORKUT

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Manual de combate - PEDOFILIA







Solicite gratuitamente o manual com o Prof. Luis Cavalcante - E-mail: cavalcante@luiscavalcante.com

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quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

25 Maneiras de Ajudar Suas Crianças a Amarem a Leitura

25 Maneiras de Ajudar Suas Crianças a Amarem a Leitura

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Dawkins - O ateu-fundamentalista-construtivista

Dawkins, uma Confusão - Naturalismo ad absurdum

Alvin Plantinga

Tradução: Vitor Pereira1

Richard Dawkins não está satisfeito com Deus:

“O Deus do Antigo Testamento é sem dúvidas o personagem
mais desagradável de toda ficção. Ciumento e orgulhoso;
mesquinho, injusto, maníaco controlador implacável, vingativo,
sedento de sangue, misógeno, homofóbico, racista, infanticida,
genocida, filicida, pestilento, megalomaníaco…”

Bem, não é necessário terminar a citação; deu pra entender a idéia.
Dawkins parece ter escolhido Deus como seu arquiinimigo. (Vamos esperar,
para o bem de Dawkins, que Deus não retribua na mesma moeda.)

Deus, um delírio (2) é um extenso discurso contra a religião em geral e a
crença em Deus em particular; Dawkins e Daniel Dennet (cujo recente
Quebrando o Encanto é sua contribuição para esse gênero) são a dupla de ataque
do ateísmo acadêmico.(3) Dawkins escreveu seu livro, ele diz, para encorajar
ateus tímidos a saírem do armário. Ele e Dennet parecem acreditar que é
necessária uma boa dose de coragem para atacar a religião nos dias de hoje;
Dennet diz, “Eu ponho minha cara a tapa, mas ainda assim eu persisto.”
Aparentemente o ateísmo tem seus próprios heróis da fé – seus autointitulados
heróis. Nesse ponto não é fácil levá-los a sério; atacar a religião no
ocidente é tão perigoso quanto apoiar o candidato da festa num encontro
republicano.

Dawkins é talvez o escritor de ciências mais popular do mundo; é
também um escritor de ciências muito talentoso (Por exemplo, seu livro O
Relojoeiro Cego é um brilhante e fascinante tour de force). Deus, um delírio,
entretanto, contém pouca ciência; é em grande parte filosofia e teologia (talvez
“ateologia” seria um termo mais apropriado) e psicologia evolucionista, junto
com seus comentários sociais denegrindo a religião e seus efeitos maléficos.
Como a citação acima sugere, não devemos esperar do livro um comentário
cuidadoso e minucioso. De fato, o nível de insulto, ridicularização e zombaria
é gritante. Se Dawkins se cansar do seu trabalho cotidiano, um futuro
promissor como comentarista político o aguarda.

1 Tradução disponível no blog http://despertaibereanos.blogspot.com/.
2 Publicado no Brasil pela Companhia das Letras. (N. do R.)
3 Um terceiro livro sobre esses assuntos, The End Of Faith (O Fim da Fé), foi escrito recentemente por Sam Harris, e ainda mais
recentemente uma seqüência, Carta a Uma Nação Cristã, então talvez deveríamos falar do trio de ataque – ou, já que Harris é muito
jovem nesse empreitada (ele é um estudante de graduação) talvez “Os três ursos do ateísmo”?

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postado pelo Prof. Luis Cavalcante

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Procurando uma escola para meus filhos

Prof. Dr. Rev. Mauro Meister

Em 2002, Deus me deu a oportunidade de começar a trabalhar no campo da educação cristã escolar (chamo-a assim para que não se confunda o leitor com a idéia de que educação cristã é um campo que se limita à educação na escola dominical). Esta oportunidade me abriu imensos horizontes e me fez trilhar caminhos de grandes descobertas. Desde então, tornei-me um ‘militante’ da educação cristã escolar, ao lado de outros que Deus chamou para este ministério. Porém, ainda que alguns poucos sejam os ‘chamados’ para esta aventura, este é um ministério do corpo de Cristo que precisa, urgentemente, ser abraçado por todos. Creio que na educação cristã escolar reside um dos pontos de esperança para a mudança da nossa nação e para que os chamados evangélicos comecem a fazer alguma diferença neste país.

Digo isto porque a escola cristã verdadeira tem nas mãos a possibilidade de formar gerações inteiras com uma visão de vida e de mundo cristãs, o que muitas vezes não acontece na igreja. Nem sempre a conversão implica em uma mudança plena da forma como as pessoas enxergam toda a realidade. É por isto que continuamos a ver tanta ‘coisa estranha’ no meio evangélico.

Chegamos à época do ano em que as decisões sobre a vida escolar de nossos filhos precisam ser tomadas. Se alguma coisa vai mudar, é agora. Dentro em breve os jornais da cidade começarão a publicar as “dicas” sobre como escolher uma escola, que características devem ser observadas e que serviços uma escola moderna deve oferecer. As revistas de circulação nacional farão o mesmo, como todo ano, lançando seus desafios para os pais da nação em busca da escola ideal para seus filhos.

E os pais cristãos, devem ter algum critério para escolha da escola de seus filhos? Com certeza, sim. Sabemos que a situação da educação cristã em nosso pais é muito precária e o número de escolas cristãs é ainda diminuto em relação às necessidades que temos. Mas, em havendo a possibilidade de escolhas, o que devemos procurar em uma escola cristã?

Um compromisso inalienável com a Verdade , sabendo que toda a verdade é verdade de Deus e que a realidade do mundo a nossa volta deve ser inquirida com os olhos da Revelação Especial de Deus, as Escrituras. Só uma escola legitimamente cristã é capaz de fazer isto. Logo, é fundamental que os pais procurem reconhecer a filosofia da escola onde pretendem expor seus filhos a educação. Se é verdade o que Escritura diz, que Cristo deve ter a primazia em todas as coisas (Cl 1.18), isto deve incluir a educação escolar. Se é verdade o que a Escritura diz, que em Cristo estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência (Cl 2.3), estes tesouros só podem ser plenamente descortinados com uma visão clara de Cristo. Se o fundamento teológico exposto por Calvino for verdadeiro, que o homem foi criado para conhecer a Deus, é na escola cristã que nossos filhos terão a melhor condição de fazê-lo.

O segundo compromisso essencial da escola cristã, que necessariamente deve acompanhar o primeiro, é o compromisso com o desenvolvimento intelectual do aluno. Logo, o serviço da escola cristã, exatamente por ser escola, deve enfatizar o desenvolvimento intelectual de seus alunos, para a glória de Deus. Escolas cristãs não podem ter apenas “fachada” de escola e promoverem uma educação desqualificada. A boa escola cristã deve buscar em todas as áreas de sua atuação a excelência acadêmica. Deve ficar estampado no ensino da escola cristã o fato de que ela não está ai simplesmente “servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus.” (Ef 6.6)

Em terceiro lugar, a escola cristã deve buscar a excelência entre os Educadores Cristãos. A questão é muito simples: educação cristã, na sua essência, é feita por seguidores comprometidos com Cristo. Só o educador cristão pode entender e implementar os dois princípios acima de maneira completa.

É também fundamental que a escola cristã promova as experiências de aprendizado com o fim de que seus alunos alcancem o seu pleno potencial em Cristo, preparando o educando para uma vida de serviço cristão, compreendendo as suas responsabilidades com os pais, família, autoridades, nação e a criação de Deus como um todo. Procure saber se a escola busca envolver seus alunos no discipulado e se há uma preocupação de que as atividades curriculares apontem para o desenvolvimento do aluno.

Uma última questão a ser analisada é a Integridade Operacional. A escola cristã precisa ser conhecida pelo mais alto padrão de justiça e verdade em todos os seus processos administrativos. É uma incoerência para a comunidade e para o próprio aluno que sua escola cristã seja motivo de desconfiança em meio à sociedade. A integridade operacional da escola cristã precisa ser clara desde a sala de aula até os níveis mais altos de sua administração.

Onde se encontra esta escola? Creio que não a encontraremos na próxima esquina e nem tão próximo de nosso tempo. No entanto, existem escolas cristãs que estão buscando estas coisas e nós, como pais, devemos procurá-las e incentivá-las. Ainda mais, deve ser sonho de pais e educadores cristãos buscarem e sonharem em construir esta escola. Peço a Deus que dê a muitas igrejas, conselhos e pastores a visão de começarem escolas legitimamente cristãs junto a suas comunidades.

Um dos recentes projetos em que eu e Solano temos trabalhado (junto com uma crescente equipe) é na criação de um sistema de ensino que parte de uma cosmovisão cristã.

Recursos:
Conheça o site da ACSI - Associação Internacional de Escolas Cristãs
Conheça o site da AECEP - Associação de Escolas Cristãs de Educação por Princípios

Livros:

Educação Cristã? Solano Portela (FIEL)
Livros publicados pela ACSI-Brasil:

Fundamentos Bíblicos e Filosóficos da Educação
Fundamentos da Psicologia da Educação
Fundamentos Pedagógicos
Enciclopédia das Verdades Bíblicas - Fundamentanção para o Currículo Escolar Cristão
Sala de Aula, Disciplina e Gestão

Introdução à Educação Cristã - Perry G.Downs - Ed.Cultura Cristã
Sobre a formação de uma cosmovisão cristã:

Todos o livros de Francis Schaeffer, principalmente a 'trilogia': O Deus que Intervém, Morte da Razão e O Deus que se revela. Também, Como viveremos e Morte na Cidade.
Verdade Absoluta (uma tradução infeliz do título original -Total Truth) - Nancy Pearcey - CPAD
Alma da Ciência - Nancy Pearcey & Charles Thaxton - Cultura Cristã
E agora, como viveremos? - Charles Colson & Nancy Pearcey - CPAD
O Universo ao Lado - James Sire - Editorial Press
O Cristão e a Cultura - Michael Horton - Cultura Cristã
Fundamentos Inabaláveis - Normal Geisler / Peter Bocchino - Editora Vida
Crer é também pensar - John Stott - ABU

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postado pelo Prof. Luis Cavalcante

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Camisinhas, Refrigerantes e Doces

Prof. Dr. Rev. Augustus Nicodemus Lopes

“As camisinhas, antes distribuídas pelo governo em postos de saúde, estarão disponíveis gratuitamente aos adolescentes nas próprias escolas, por meio de máquinas semelhantes às de refrigerantes e doces. Os ministérios da Educação e da Saúde se uniram num projeto para levar preservativos ao ambiente escolar e, assim, reforçar as campanhas de prevenção à Aids e demais doenças sexualmente transmissíveis” (A Tribuna, janeiro de 2007).

Pois é, agora os nossos adolescentes vão poder comprar camisinhas na escola da mesma forma que rotineiramente compram refrigerantes e doces. Parece que estou vendo: “Filhinha, aqui está o dinheiro para o lanchinho de hoje na escola e com o troco, compre uma camisinha, caso hoje você vá ‘ficar’ com alguém...”

Parece que para muita gente as relações sexuais entre adolescentes são tão naturais e normais quanto fazer um lanchinho no intervalo da aula. Uma máquina de camisinhas no banheiro da escola – que apelo essa imagem passa ao adolescente que passa no banheiro para um rápido pipi?

Eu estou perfeitamente consciente dos altos números da AIDS, da gravidez e das DST entre crianças e adolescentes no Brasil. Sei que alguma coisa precisa ser feita. Também sei das publicações oficiais que mostram que o Brasil está entre aqueles países que conseguiram diminuir o avanço da AIDS. Todavia, me recuso a aceitar soluções para esses problemas que partem da premissa que a relação sexual entre adolescentes é um ato normal de satisfação de uma necessidade fisiológica, como matar a sede ou a fome.

O assunto tem tudo a ver com a questão do sexo antes do casamento. A minha opinião é aquela do Cristianismo histórico conservador, ou seja, que o sexo é uma bênção dada por Deus para ser usufruída numa relação de compromisso e responsabilidade dentro do casamento. O sexo é mais do que o envolvimento físico de um homem de uma mulher, tem dimensões mais complexas que só podem ser entendidas plenamente no ambiente do casamento. O sexo antes e fora do casamento nunca pode ser total, pois lhe falta o elemento do compromisso moral, psicológico e espiritual que faz com que ele seja completo. Por estes motivos, considero sexo antes do casamento – e especialmente entre adolescentes – um desvirtuamento da intenção original de Deus quanto à sexualidade.

Pessoalmente, não vejo problemas com campanhas de prevenção contra DST e educação sexual feita de maneira adequada. Apenas lamento a idéia de que a distribuição cada vez maior de camisinhas – ainda que acompanhada de alguma orientação sobre sexualidade – vá resolver o problema. Como muitos, temo que na verdade acabe por fomentar ainda mais a promiscuidade sexual entre adolescentes, que são despertados e se sentem seguros para ter uma vida sexual ativa com vários parceiros de toda orientação sexual disponível no mercado.

E aqui tocamos em outro tema afim, a questão da educação sexual. Acho que os adolescentes deveriam ter educação sexual em suas famílias, desde cedo. É tarefa dos pais instruírem os filhos sobre a sexualidade e as questões relacionadas ao sexo. Mas, porque essa acabou virando uma tarefa quase que exclusiva das escolas? Creio que isso se deve ao fato que muitos pais são omissos, muitas famílias estão destroçadas, muitos pais não têm exemplo para dar e nem autoridade para ensinar qualquer coisa aos filhos nessa área. OK, dos males o menor... mas, e na escola?
A educação sexual na escola não deveria ficar entregue nas mãos de pedagogos, psicólogos e médicos que podem não ter uma formação moral e ética que permita uma visão mais integral do assunto e a inserção de valores morais e éticos que sempre fizeram parte da tradição cristã ocidental. Via de regra, o que se ensina hoje em grande parte das escolas é o "ficar” como sendo normal e desejável, o sexo antes do casamento como se fosse a coisa mais natural do mundo, quer seja hetero ou homo. Só para dar um exemplo, segundo a cartilha “Sexualidade, Saúde e Bem-Estar” da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, escrita com ajuda da coordenadora de seu Programa da Adolescência, o ato de "ficar" – que pode acabar em relações sexuais – é desejável entre adolescentes, pois não traz obrigações, compromissos e rejeições e dá "oportunidade de adquirir mais experiência, antes de eleger alguém como parceiro definitivo". Não sei se essa visão é representativa da visão oficial, mas imagine o que isso representa ao ser lido ao lado de uma máquina de camisinhas!

A causa básica do crescimento da AIDS, da fragmentação da família, do aumento do número de adolescentes grávidas e de mães solteiras, da falta de controle da natalidade, é o impacto, ainda hoje, do movimento de liberação sexual que teve início na década de 60. O movimento derrubou todas as restrições morais com relação ao sexo, desvalorizando o casamento e a virgindade e transformando o sexo numa experiência fisiológica desconectada de valores como compromisso, fidelidade e amor autêntico. Esta é a verdadeira causa da explosão de doenças venéreas, da AIDS, e dos graves problemas sociais resultantes da promiscuidade entre os jovens dessa geração. E o que mais nos dói é saber que há grupos dentro das igrejas evangélicas que defendem o sexo antes do casamento como coisa normal entre adolescentes e jovens. O uso de camisinhas numa situação dessas é um remendo, é usar um band-aid para curar um câncer.

A promoção de uma educação sexual liberal, a campanha e a instalação de máquinas de camisinhas, na minha opinião, terão efeitos contrários, considerando o ambiente erotizado de nosso país, erotizado pela mídia de todos os tipos, pelos artistas, pelas novelas, que atingem nossos filhos até dentro de casa. Estaremos empurrando ainda mais os adolescentes para as relações sexuais.

Não sou contra a campanha oficial para uso da camisinha. Sou contra a falta de uma campanha que atinja o cerne do problema, de uma campanha de educação sexual que enfoque os benefícios e vantagens da abstinência até o casamento. Eu sei que uma campanha dessas é politicamente incorreta e absolutamente impensável para o nosso Estado comprometido com valores seculares e liberais. Contudo, penso que é o caminho correto, pois vai na raiz do problema.

Sei que há quem pense que essa posição acaba por afastar os adolescentes do Cristianismo evangélico. Todavia, não considero essa posição como "fechada". A posição "aberta" só tem trazido problemas de toda sorte a esta geração. Além do mais, o pensamento da Igreja deve se guiar pelo que diz a Bíblia, a Palavra de Deus, e não por objetivos pragmáticos. Os padrões morais revelados por Deus na Bíblia não devem ser diminuídos em nome de se manter as igrejas cheias de adolescentes e jovens. Os jovens gostam da verdade. Se dissermos a verdade a eles em amor, clareza e gentileza, não se afastarão, ao contrário, se sentirão atraídos, pois buscam sempre um ponto de referência.

Marcadores: abstinência, adolescentes, AIDS, camisinhas, sexo

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postado pelo Prof. Luis Cavalcante

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Fé e Meio Ambiente

Prof. Dr. Rev. Augustus Nicodemus Lopes

A geração que nos sucede receberá um legado ameaçador, que são os graves problemas ambientais que afligem o nosso planeta. Muito embora devamos ser críticos em relação ao tom catastrófico e apocalíptico com que organizações ambientalistas costumam se pronunciar sobre o futuro do planeta e de seus habitantes, existe pouca dúvida de que a crise é, de fato, real. Poluição dos rios, dos mares e do ar, desmatamento, redução da camada de ozônio, não só a ameaça, mas a extinção de espécies animais, aquecimento global – são apenas alguns dos itens na pauta de ambientalistas, governos e religiosos. Essas preocupações têm a ver com a sobrevivência da raça humana num planeta cujas reservas estão sendo exauridas a passos largos.

Acredito que exista uma relação inseparável entre os conceitos de “cosmovisão” e “ecologia”. O primeiro, como Solano tem mostrado claramente em posts anteriores, é uma maneira peculiar de entender nossa relação com Deus, com o próximo e com o mundo; e o segundo é o estudo das interações dos seres vivos entre si e com o meio-ambiente. Em outras palavras, aquilo que acreditamos acerca de nós mesmos, de Deus e do mundo onde vivemos determinará nossas decisões quanto ao nosso planeta.

O Cristianismo tem promovido através dos séculos uma cosmovisão coerente e abrangente que tem interagido com a ciência e o progresso. Estudiosos têm reconhecido a necessidade de uma base religiosa na área da ecologia. “A ecologia humana é profundamente condicionada pelas crenças sobre nossa natureza e nosso destino – isto é, pela religião”.[1]

É um fato que encontramos entre os grandes poluidores do planeta alguns paises que nasceram sob a égide do Cristianismo. Tal constatação não invalida os ensinamentos bíblicos sobre o cuidado com a natureza. No máximo, sugerem que esses ensinamentos não permearam suficientemente a cultura e a mentalidade dessas sociedades. Ou ainda, que os referenciais cristãos, que num passado distante foram adotados por elas, são agora rejeitados ou distorcidos, no todo ou em parte, em nome dos interesses econômicos.

Os seguintes pontos tirados da fé cristã reformada podem servir de base para a formação de uma mentalidade ecológica cristã.

1) O mundo foi criado por Deus. “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gênesis 1.1). O mundo é obra de suas mãos, mesmo que não saibamos, em termos científicos, a maneira pela qual a sua Palavra trouxe todas as coisas à existência. A origem divina de tudo o que existe não significa que nosso planeta é uma extensão de Deus ou muito menos que mereça nossa adoração. Significa que ele merece nosso respeito e nosso cuidado, como o lar que Deus preparou para nós e os demais seres vivos. Significa também que Deus é o soberano Senhor da criação, como disse Davi, rei de Israel, muito tempo atrás: “Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam” (Salmo 24.1).

2) O mundo foi criado bom. “E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (Gênesis 1.31a). “Muito bom” é o veredito do Criador sobre a natureza. Ela foi declarada boa tanto pelo seu valor intrínseco quanto por sua perfeita adequação às necessidades humanas. Isso difere da visão do antigo dualismo entre matéria e espírito, que equiparava a matéria à desordem. De acordo com essa visão, a matéria é má e pecaminosa. Perspectivas que têm uma visão negativa do mundo físico ou que o separam da sua origem transcendente dificilmente podem nos dar alguma esperança de achar soluções racionais e abrangentes para nossos problemas ambientais.

3) O mundo funciona de acordo com leis e princípios estabelecidos por Deus. A convicção fundamental da ciência é que o mundo funciona de acordo com leis e princípios regulares e constantes e, portanto, previsíveis. Essa base é dádiva da visão cristã de que o mundo foi criado de forma ordenada por um único Deus, um Deus de ordem, e não por vários deuses ambíguos, contraditórios, incoerentes e caprichosos, a partir da matéria caótica, como acreditam alguns. Foram cientistas com as convicções acima, no todo ou em parte, que lançaram as bases da moderna ciência e da tecnologia, como os astrônomos Kepler e Galileu, os químicos Paracelso e Van Helmont, os físicos Newton e Boyle e os biólogos Ray, Lineu e Cuvier, para citar alguns. Somente com esses referenciais podemos entender o funcionamento do meio-ambiente, do mundo e seus recursos, perceber os desastres que estamos causando por violarmos essas leis e prever soluções.

4) O ser humano é único. De acordo com o Cristianismo, o ser humano foi criado por Deus juntamente com a natureza e os demais seres vivos. Nesse sentido, é parte integrante dela. Todavia, ele foi feito de forma única, à imagem e semelhança de Deus, o que o distingue do restante da criação. A imagem de Deus implica, entre outras coisas, que o ser humano foi dotado de inteligência e, portanto, pode interpretar as leis do mundo e prover os meios de preservá-lo. Em algumas cosmovisões o ser humano, a natureza e Deus estão em níveis idênticos e fazem parte de uma mesma substância, o que torna impossível ao ser humano transcender a natureza para poder analisá-la, dominá-la e ajudá-la.

5) O ser humano é mordomo da criação. “Tomou o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar” (Gênesis 2.15). Deus o colocou no mundo como seu gerente e lhe deu alguns mandatos: cuidar da criação, de onde tiraria seu sustento, protegê-la e preservá-la, conhecê-la, estudá-la, para assim conhecer melhor a si mesmo e a Deus. O ser humano é o mordomo de Deus. Não é o soberano senhor, dono e déspota, mas o responsável diante de Deus pelo emprego correto dos recursos naturais, pelo seu próprio desenvolvimento de forma sustentável e pela preservação dos demais seres vivos.

6) Vivemos num mundo afetado pelo pecado. De acordo com a Bíblia, quando o ser humano colocado no jardim se revoltou contra o Criador, precipitou no caos a si mesmo e a criação pela qual era responsável. “Maldita é a terra por tua causa” (Gênesis 3.17) foi a sentença do Criador ao ser humano, agora sujeito à morte, a retornar ao pó de onde fora tirado. Tensões se estabeleceram entre Deus e o ser humano, entre o ser humano e seus semelhantes, e entre o ser humano e a natureza. A crise que vivemos hoje se deve a estas tensões:

Separado espiritualmente de Deus, o ser humano perdeu a referência da sua existência e da relação criatura-Criador. Essa última perda, em especial, afetou profundamente a sua maneira de ver o mundo, que ele ora agride e exaure, ora venera e teme como a um deus.

Vivendo em tensão emocional em relação aos seus semelhantes, o indivíduo dedica-se a buscar seus próprios interesses, mesmo que à custa do próximo. A exploração egoísta e desenfreada dos recursos naturais é feita sem levar em consideração que os mesmos faltarão à próxima geração.

Em tensão com a natureza, o ser humano a explora, agride e exaure, em nome do poder, do lucro e do progresso. O meio ambiente é para ele somente um bem de consumo.
Diante do exposto, entendemos que os problemas ambientais são primeiramente de origem moral e espiritual. Entendemos ainda que a solução passa pela transformação interior das pessoas, uma mudança de mentalidade com relação a Deus, ao próximo e à natureza. Em suma, é esse o apelo e o chamado do Evangelho.

Uma abordagem ecológica que tenha os fundamentos acima como referência poderá escapar dos extremos de algumas perspectivas populares:

1) Uma visão mística, em que o ser humano não mais é entendido como mordomo de Deus encarregado de cuidar, desenvolver e usar a natureza com sabedoria. Ao contrário, é entendido como servo dela, com a obrigação de preservá-la, como se ela fosse sagrada e como se o ser humano devesse manter uma atitude de adoração para com ela. Essa visão impede o uso inteligente e racional dos recursos naturais, a busca de soluções para os graves problemas humanos e o desenvolvimento do ser humano em geral.

2) Uma visão sentimentalista da natureza, que tem como ideal a vida rural. Por mais atraente que tal visão seja, ela não faz justiça à vocação e à responsabilidade do ser humano. O progresso do ser humano, conforme a Bíblia, é do jardim para cidade, e não necessariamente de volta para o campo. Essa visão, à semelhança da anterior, impede que o ser humano explore com sabedoria e responsabilidade os enormes recursos naturais à sua disposição e que podem promover seu progresso e bem-estar, e isso sem a depredação da natureza.

3) Uma visão antropocêntrica, que coloca o ser humano no centro e recorre a soluções tecnológicas para a crise ecológica que, além de serem extremamente caras, acabam mantendo a atitude de desprezo para com o meio-ambiente. Essa visão tende a agravar a crise e a lançar o ser humano cegamente no caminho da autodestruição.

Cremos que a fé cristã-reformada provê as premissas epistemológicas, morais, espirituais e éticas para que possamos lutar pelo meio ambiente e em prol do nosso planeta, fazendo ecologia de forma coerente e integral.

[1] Lynn White Jr., “The Historical Roots of Our Ecological Crisis”, In: Science, vol. 155, pp. 1203-1207, 10 de março de 1967.


Marcadores: cosmovisão, ecologia, mordomia, poluição

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postado pelo Prof. Luis Cavalcante

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Mitos da Pluralidade

Prof. Dr. Rev. Augustus Nicodemus Lopes

Uma das palavras que caracteriza a época nova que estamos vivendo é “pluralidade”. É um dos conceitos ícones da nova geração. Eu tenho acompanhado a mudança da minha geração para essa presente, e confesso, não tem sido fácil para mim. Uma das coisas que me deixa perturbado é a facilidade com que “pluralidade” se tornou símbolo desse novo tempo, como pessoas trazem o termo na boca, prontos para usá-lo a torto e a direito, sem a menor reflexão sobre seu sentido.

Admito que há pluralidade no mundo, se entendermos pluralidade como diversidade. Nesse sentido, a criação de Deus é plural, a humanidade feita à Sua imagem é plural, as culturas são plurais, as idéias são plurais. Há uma enorme e fascinante diversidade na realidade que nos cerca. Com esse significado relativo e limitado, recebo e amo a pluralidade que encontramos num mundo que faz sentido e que se sustenta em cima de unidades, de princípios universais e absolutos. É, para mim, uma expressão da riqueza, poder e criatividade de nosso Deus.

Todavia, muita gente usa o termo no sentido absoluto, para negar toda e qualquer unidade, igualdade, harmonia e coerência que porventura existam no mundo, nas idéias, nas pessoas e nas culturas. Na verdade, o conceito subjacente que o termo pluralidade, usado modernamente, pretende desconstruir, é o de verdade absoluta, de conceitos e idéias e princípios que sejam válidos em qualquer lugar e a qualquer tempo. Nesse sentido, pluralidade é a testa-de-ferro do relativismo que infesta a mentalidade moderna: a existência coerente de verdades contraditórias que devem ser igualmente aceitas, sem o crivo do exame da veracidade.

Para mim, como cristão reformado, a pluralidade, entendida como diversidade, traz um monte de coisas boas. Se entendida como relativismo total ou variedade contraditória, tenho algumas dificuldades com ela.

1) Nenhum defensor da pluralidade consegue viver de forma coerente com sua crença de que tudo é relativo. Na prática, ele precisa compartilhar com os demais seres humanos determinados valores, convenções, costumes e leituras em comum, sob o risco de não conseguir se relacionar, comunicar e sobreviver. Todo relacionamento precisa de regras comuns e aceitas por todos, como contratos de trabalho, tabela do táxi, leis de trânsito e uma ética ainda que mínima. Mesmo os relativistas mais radicais são obrigados a capitular diante da inexorável realidade: a vida só pode ser organizada e levada à frente com base em princípios físicos e leis universais e que são observados e reconhecidos por todos.

2) Apesar de Raul Seixas ter preferido ser “uma metamorfose ambulante”, e “dizer agora o oposto do que disse antes”, tenho a impressão que dificilmente o ser humano consegue conviver em paz com a idéia da pluralidade. Existe uma busca interior em cada indivíduo por coerência, síntese e unidade de pensamento, sem o que ele não pode fazer sentido da realidade, encontrar o seu lugar no mundo e nem mesmo saber por onde caminhar. Acredito que este ímpeto é decorrente da imagem de Deus, um Deus de ordem, coerente, completo.

3) O conceito de pluralidade absoluta é internamente inconsistente. A afirmação “não existe uma única idéia certa, mas muitas” pode ser entendida simplesmente como apenas mais uma dessas muitas idéias, relativa e portanto não válida para todos ao mesmo tempo.

4) A defesa da pluralidade está longe de ser o discurso da tolerância, da igualdade e da convivência pacífica de idéias diferentes – ela esconde a busca pelo poder, pela instalação e dominação de uma única idéia e exclusão das outras. O melhor exemplo disso é a academia. Na universidade e nas escolas modernas, embora o discurso seja da convivência com o contraditório, o que existe na prática é a dominação ideológica por parte de um grupo que lentamente vai excluindo outras linhas de pensamento. Isso ocorre na psicologia, na biologia, no direito, na filosofia, etc.

5) O princípio subjacente à criação das universidades era exatamente procurar as verdades universais que pudessem unir as diferentes áreas do conhecimento e fazer uma síntese de tudo que existe. Daí o nome universidades. Infelizmente, hoje, as universidades viraram diversidades, abandonando a busca de um todo coerente, de uma cosmovisão que dê sentido e relacionamento harmônico a todos os campos de conhecimento. Quando as universidades surgiram, a cosmovisão cristã fornecia os pressupostos para essa busca da unidade do conhecimento. A teologia era considerada a rainha das disciplinas. Hoje, relegada a um departamento da filosofia, deixou um vácuo até agora não preenchido. A fragmentação do conhecimento tem sido o resultado na Academia, como se as diferentes disciplinas tratassem com mundos distintos, diferentes e contraditórios.

6) A pluralidade modernamente entendida está longe de ser um valor cristão. Muito embora a Bíblia reconheça a pluralidade no sentido de diversidade, quando se trata da revelação de Deus e da verdade, ela se torna intolerante. Outro Evangelho é anátema. O discurso em favor da pluralidade por vezes visa favorecer a legitimação de crenças e práticas que a experiência, a história, a consciência e especialmente a revelação bíblica ensinam que são incorretos, errados e equivocados – para não dizer pecaminosos.

7) Muita gente fala de pluralidade de idéias como se todas as idéias fossem diferentes entre si, ignorando que em muitos casos, elas não se contradizem, apenas se complementam, sendo uma faceta do mesmo diamante, o outro lado da mesma moeda. Em muitos outros casos, idéias que parecem antagônicas são apenas “antinomias” – termo que prefiro a paradoxo. Isto é, a contradição entre elas é apenas aparente, e a falta de harmonização entre elas se deve não a qualquer coisa intrínseca a elas, mas à nossa falta de capacidade de entendê-las e de relacioná-las. Num mundo criado por um Deus todo-poderoso, onisciente e infinitamente sábio é de se esperar que suas criaturas nem sempre entendam racionalmente como as coisas – e elas mesmas – funcionam. O mesmo se aplica à revelação que esse Deus fez de si mesmo nas Escrituras.

8) O conceito de pluralidade não legitima a diversidade de religiões. Apenas constata o óbvio, que existem religiões diferentes, e que dentro dos mesmos ramos religiosos existem diferentes interpretações e compreensões acerca de Deus, do homem, da realidade e do relacionamento destas coisas entre si. Todavia, a pluralidade funciona apenas como uma constatação e não como uma religião propriamente dita, embora muitos já tenham adotado a pluralidade como sua religião. Eles crêem em tudo e por isso mesmo, não crêem em nada.

9) É lamentável que muitos que se dizem seguidores de Jesus Cristo e da Bíblia insistam que a pluralidade é o caminho do cristão. Esquecem as posições firme e claras, e por vezes exclusivistas, que Jesus tomou com relação a outras posições e compreensões religiosas de sua época. Essa atitude foi seguida à risca pelos seus apóstolos. Os escritos neotestamentários denunciam falsos profetas, diferentes compreensões da vida e obra de Cristo e relegam ao campo das heresias aquelas idéias e conceitos que não se conformavam com o ensino original de Jesus e dos apóstolos. Não há qualquer amor à pluralidade – entendida como relativismo pleno e variedade contraditória – nos escritos do Novo Testamento.

Não me entendam mal. Reafirmo a existência e reconheço a realidade da diversidade, variedade, multiplicidade de idéias, conceitos, costumes, e que elas são resultado dos diferentes ambientes vivenciais, experiências e culturas dos indivíduos. Estou questionando o pensamento de que pluralidade implica na total relativização da verdade, na dissolução do conceito de que existem idéias e valores absolutos, princípios e verdades espirituais, éticas, morais, epistemológicas que são universais. Nesse ponto, continuo firme na convicção que o Cristianismo bíblico fornece o fundamento para se ver e entender a realidade como um todo coerente.

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postado pelo Prof. Luis Cavalcante

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A lei da homofilia, para leigos...

Prof. Dr. Rev. Mauro Meister

Antes que se torne proibido comentar e se expressar sobre matéria, vamos falar... (depois, só na cadeia). Parece que com tanto escândalo de homossexualidade no meio evangélico nos últimos tempos, ficou difícil falar sobre o assunto (veja o post A anatomia de uma queda). Já tem, no entanto, bastante material publicado sobre o assunto, principalmente a reação cristã e conservadora ao PROJETO DE LEI nº 5003/ 2001, que foi aprovado pela câmara em dezembro de 2006. Minha intenção é mostrar na linguagem comum so que trata este projeto de lei, o tanto quanto possível, e fazer uma breve análise.

O que é este projeto de lei?


Autor DEPUTADO - Iara Bernardi

Ementa
Altera a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, dá nova redação ao § 3º do art. 140 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, e ao art. 5º da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e dá outras providências.

A primeira lei mencionada, Lei nº 7.716, é a lei brasileira anti-discriminação que "Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor" (dos tempos de Sarney). A nova proposta não mais trataria apenas de raça ou cor, mas passa a ter a seguinte ementa:


“Define os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero.”

Logo, a idéia é aumentar o escopo da lei na luta contra a discriminação. Creio que a lei contra a discriminação é justa e necessária quando o pecado do racismo se manifesta em meio à depravação total do ser humano. No entanto, a lei extrapola, em função de pressões de grupos chamados minoritários, o que é natural e criado, acrescentando "orientação sexual e identidade de gênero. Segundo as Escrituras, e todo o bom senso, só existem dois gêneros: macho e fêmea, "assim Deus o fez". Mas agora, por força de lei, serão aumentados! Além de "macho e fêmea", serão incluídos os cidadãos que se denominam GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais), liderados pela Cidadania GLBT, do Partido dos Trabalhadores. Atualmente a lei diz:
"Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor."

E passaria a ser:

“Art. 1º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero.”

Mais adiante fica claro que a minha palavra neste post passaria a ser considerada discriminatória. Os cidadãos perderiam o direito da livre expressão de opinião e manifestação de conceitos emanados da Escritura, como cremos. Pessoalmente, não mais poderei pregar o que creio no púlpito da minha igreja ou declarar o que penso neste blog. Esta situação se estende e toma proporções enormes em vários outros artigos do PL.

O artigo 4º da Lei nº 7.716 diz:

Art. 4º Negar ou obstar emprego em empresa privada.
e passaria a ser:

“Art. 4º-A Praticar o empregador ou seu preposto atos de dispensa direta ou indireta: Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”

Pensemos neste caso na perspectiva eclesiástica: um funcionário, devidamente registrado, trabalhando como zelador ou secretária em uma igreja, revela-se um transexual. Segundo a lei, praticar a dispensa, ou, ainda, recusar-se a empregar tal pessoa, implica em ato de discriminação (prepare-se para 2 a 5 anos). Onde fica o direito reservado de manter padrões morais nos quais cremos e que vão além da nossa esfera íntima e adentram na esfera pública? O mesmo se aplica a uma escola confessional ou à babá de seus filhos.

Os artigos 5º, 6º e 7º também trazem implicações à manutenção de valores morais em espaços privados abertos ao público. O artigo 5º diz que é crime:

“Art. 5º Impedir, recusar ou proibir o ingresso ou a permanência em qualquer ambiente ou estabelecimento público ou privado, aberto ao público:

Some-se a este artigo o 8º:


“Art. 8ºA — Impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público, em virtude das características previstas no art. 1º desta Lei. Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”
“Art. 8º-B - Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs. Pena: reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.”

De forma prática, observe o que o Projeto de Lei (PL) propõe: você está tomando uma refeição com sua família em um estabelecimento privado de acesso público (um restaurante) e um "casal" GBLT assenta-se na mesa à frente e começa a 'manifestar afetividade' que seja permitida aos demais cidadãos. Nem o proprietário, você, ou a autoridade policial, poderia se manifestar contra. Isto até poderia acontecer com um casal heterossexual, afinal, não há lei que proíba. O proprietário do lugar poderia pedir recato ao casal heterossexual e até mesmo pedir que se retirassem do estabelecimento. Mas o "casal" BGLT estaria protegido por lei! Na prática, isto aconteceu há alguns anos em shopping de São Paulo. Um "casal" homossexual foi abordado por um segurança a respeito de sua 'manifestação de afetividade' pública. Em resposta, a comunidade homossexual promoveu um 'beijaço', fazendo com que o shopping, inclusive, ficasse conhecido com outro nome.

Mas não fica por ai a mordaça pretendida. Observe os seguinte artigos propostos para a redação da Lei nº 7.716:


“Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero: ..............................................
§ 5º O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.”(NR)

Imagine um pregador relatando o que a Escritura fala sobre o homossexualismo e suas conseqüências... cai na prática de "incitar a discriminação de... orientação sexual e identidade de gênero. "

Por último, nesta lei, veja quem pode denunciar, além daquele que sentir-se diretamente ofendido:

“Art. 20-A. A prática dos atos discriminatórios a que se refere esta Lei será apurada em processo administrativo e penal, que terá início mediante:
I – reclamação do ofendido ou ofendida;
II – ato ou ofício de autoridade competente;
III – comunicado de organizações não governamentais de defesa da cidadania e direitos humanos.”
Sem comentários!

A segunda lei alterada pelo PL, no Código Penal, sobre o crime de Injuria, diz o seguinte:

Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro.

No § 3º diz:
Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003) / Pena - reclusão de um a três anos e multa. (Incluído pela Lei nº9.459, de 1997).

A redação passa a ser:


§ 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero, ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: Pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos e multa.”(NR)

Reflita sobre a situação quanto à igreja: um casal heterossexual pede a afiliação como membros da igreja. Baseado na Escritura e assegurados pela constituição que garante a liberdade religiosa, é possível recusar o recebimento do casal. No entanto, no caso do "casal" GBLT, a lei poderia ser acionada como recurso para acusar a igreja, pastor ou conselho de injúria. Aliás, qualquer palavra 'desagradável' poderia terminar como processo de injúria. Não mais se poderia pregar contra a homossexualidade como um padrão de vida reprovável por Deus (2 a 5 anos!). [Aliás, sei de um colega pastor que está respondendo a processo por denúncia de uma ONG gay por ter postado um artigo bíblico sobre o homossexualismo no site de sua igreja - a liberdade de pensar e expressar-se foi para o saco!].

Eudes Oliveira, em artigo no Jornal Pequeno, afirma:

Apesar da dificuldade, conseguimos pescar alguns artigos que causam preocupação. O art. 4º diz que a dona de casa que dispensar uma babá, por exemplo, por causa de sua opção sexual, poderá ser penalizada com 2 a 5 anos de prisão. O Art. 5º pune com 3 a 5 anos de prisão ao reitor de seminário (naturalmente cristão) que se recusar a aceitar um aluno homossexual. ... O art. 8º criminaliza o sacerdote ou pastor que, em homilia, condenar o homossexualismo, seria, segundo a lei, ação constrangedora de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.

A terceira lei vem da famosa CLT, de 1943 (dos tempos de Getúlio), ainda vigente:

Art. 5º - A todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual, sem distinção de sexo.

A proposta de redação é a seguinte:


“Art. 5º..............................
Parágrafo único. Fica proibida a adoção de qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso a relação de emprego, ou sua manutenção, por motivo de sexo, orientação sexual e identidade de gênero, origem, raça, cor, estado civil, situação familiar ou idade, ressalvadas, neste caso, as hipóteses de proteção ao menor previstas no inciso XXXIII do caput do art. 7º da Constituição Federal.”(NR)

Esta, obviamente, seria uma mudança essencial para garantir o acesso do "cidadão homossexual, bissexual ou transgênero" a qualquer posto de trabalho na indústria, comércio, serviços e educação, fazendo com que se torne quase impossível a sua demissão.

Em suma, este PL não está buscando direitos constitucionais iguais para os homossexuais, e sim, buscando direitos exclusivos que nenhum outro cidadão brasileiro tem. Esta se torna a 'minoria' super protegida, que abusa da palavra preconceito para ter mais direitos do que os outros.

Conforme o promotor de justiça Cláudio da Silva Leiria,

"Os homossexuais usam e abusam do termo 'preconceito', com que rotulam qualquer opinião que recrimine sua conduta sexual. No entanto, a simples expressão de condenação moral, filosófica ou religiosa ao homossexualismo não se constitui em discriminação, mas exercício da liberdade de consciência e opinião. Os gays não têm qualquer direito de exigir que sua conduta sexual seja mais digna de respeito e consideração que as crenças alheias a respeito da homossexualidade."

Um amigo me chamou a atenção para um artigo de Célio Borja (ex-presidente da câmara e ministro do STF), no Jornal do Brasil, dia 14/03/2007 e reproduzido no Jornal do Senado onde o autor expõe o cerne do problema sobre o PROJETO DE LEI nº 5003/ 2001 da Câmara dos Deputados. Aparentemente, por pressão dos movimentos pró BGLT o projeto original sofreu várias modificações que o fizeram inconstitucional. Ele diz:

Mas fixo-me no conflito da matéria, tal como emendada na Câmara, com os mais veneráveis princípios de todas as Constituições democráticas do nosso tempo: o que garante as liberdades de pensamento e de consciência e o que torna inviolável o direito de religião (Const., art. 5º, VI, VIII e IX). Atropelando essas franquias, o projeto nº 122/2006 (numeração do Senado) restabelece o delito de opinião que é uma das formas mais execráveis de opressão. O parágrafo 5º, do artigo 20, do projeto em tramitação no Senado, equipara a manifestação ou expressão de inconformidade ou reprovação da homofilia, "de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica" à "ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória". Portanto, o direito de não considerar natural, próprio e conveniente, ou de qualificar como moral, filosófica ou psicologicamente inaceitável o comportamento homossexual não seria mais tolerado. Os juízos morais, filosóficos ou psicológicos já não poderiam mais ser externados, embora a Constituição assegure a livre manifestação do pensamento (art. 5º, IV). Essa norma poderia impedir que os pais eduquem seus filhos de acordo com o que entendem ser o comportamento mais natural e socialmente próprio. Esse temor se justifica porque o substitutivo diz que "para os fins de interpretação e aplicação desta Lei, serão observados, sempre que mais benéficas em favor da luta antidiscriminatória, as diretrizes traçadas pelas Cortes Internacionais de Direitos Humanos, devidamente reconhecidas pelo Brasil". Ora, nenhuma lei pode incitar ou compelir pessoas a engajarem-se em qualquer tipo de luta, a não ser a guerra externa para a defesa do Brasil. Esse jargão é incompatível com o direito, cuja finalidade é a paz. E, depois, observe-se que as relações do direito interno e do internacional são reguladas pela Constituição (art. 5º, LXXVIII, §§ 1º, 2º, 3º), não cabendo ao legislador ordinário dispor diferentemente. Andaria bem o Senado se desse preferência ao projeto original. Garantiria, assim, a liberdade de pensamento e a de instruir, educar e formar os filhos e os discentes de acordo com sua consciência moral. E a de manifestar publicamente os juízos de valor inerentes aos credos religiosos.

Em que pé andam as coisas?

Segundo a Agência Senado a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) aprovou, no dia da votação do projeto naquela casa (15 de março), requerimento de autoria do senador Flávio Arns (PT-PR) de criação de grupo de trabalho destinado para discutir o projeto sendo assim retirado da pauta de votações, a pedido da relatora Fátima Cleide (PT-RO). A razão alegada é a discussão mais profunda da matéria.

No dia 20 foi instalada esta comissão e os debates foram iniciados. O site da senadora Fátima Cleide relata:

Sob a coordenação da senadora Fátima Cleide, relatora da proposta na Comissão de Direitos Humanos, o ato de instalação do Grupo contou com a presença dos senadores Flávio Arns(PT-PR) e Geraldo Mesquita (PMDB-AC) e de representantes do movimento gay no Brasil, dentre eles o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais,Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis... Além dos senadores citados, compõem o Grupo de Trabalho os senadores Demóstenes Torres, Siba Machado, Patrícia Saboya, Gilvan Borges, Paulo Paim e Marcelo Crivela.

Fica óbvio que o defensor dos direitos homossexuais será o presidente da ABGLT. Resta saber se os demais, incluindo Marcelo Crivela, serão defensores a altura do direto constitucional dos brasileiros.


Fica mais uma vez demonstrado que o homem, na busca de leis que libertam, se torna escravo do próprio pecado. Definitivamente, este não é um PL contra a homofobia, mas uma lei tirana a favor da homofilia.

O que fazer?

Não se cale. Milhares de cidadãos se expressaram escrevendo para os Senadores da República, a ponto de fazer com que o projeto, creio que por medo de que não fosse aprovado no Senado, voltasse a uma comissão de estudos. Ore, escreva e fale. O email dos Senadores encontra-se na página do Senado Federal.

O próximo post, do Solano, vai falar sobre esta mesma situação, de maneira mais abrangente e bem humorada.

PS1. Se a ministra disse "'Não é racismo quando um negro se insurge contra um branco" não há quem possa impedir uma ONG BGLT de dizer: "'Não é discriminação quando um BGLT se insurge contra um hetero." Aliás, é isto que o PL ensina.

PS2. Para uma visão cristã a respeito do homossexualismo, indico o livro do Dr. Valdeci Santos, Homossexualidade, uma perspectiva cristã, editora Cultura Cristã.

Marcadores: Constituição, Direitos Civís, Homossexualismo

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postado pelo Prof. Luis Cavalcante

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A Sociedade Refém da Visão Homossexual de Vida

Solano Portela - www.solanoportela.net

Nossa sociedade anda refém de vários segmentos dela própria. Obviamente, o mais recente e renitente é o dos controladores de vôos, que jogaram o país e o transporte aéreo em um caos. Sobre isso já nos pronunciamos anteriormente (Lidando com o Caos - que tal um pouco de história?) e ainda acho que o exemplo que apresentamos naquele post, tem muito a nos ensinar quanto à situação atual, principalmente perante a ausência de ação e de autoridade real dos nossos governantes.

No entanto, nosso assunto de hoje ainda é a imposição do ponto de vista dos homossexuais sobre o restante da sociedade, procurando torná-la mais refém ainda do que já está. Nos últimos anos os grupos organizados de homossexuais e representantes políticos que abraçaram as idéias da agenda homossexual têm procurado passar várias leis que apresentam o relacionamento homossexual como alternativa de vida, não somente aceitável, mas, por vezes, desejável e até superior. A sociedade vai sendo pressionada a aceitar o homossexualismo não como uma distorção da diferença entre os sexos, colocada por Deus nos seres humanos desde a criação, mas como apenas uma opção pessoal. Uma crítica à pregação homossexual, meramente do ponto de vista sociológico, é que nenhuma forma de relacionamento é mais destrutiva e suicida à sociedade do que esta – se praticada na escala que se pretende, levará simplesmente à extinção da raça humana por pura ausência e impossibilidade de procriação. O cristão, entretanto; aquele que aceita a Palavra de Deus como fonte de entendimento da vida e normativa às convicções éticas, não tem outra alternativa coerente a não ser a identificação da prática como pecado. Ela é assim apresentada em trechos tais como: Lv 18.22; Rm 1.22-27; Mt 19.4-6; 1 Co 6.9-10. A verdade é que a Bíblia sempre apresenta o homossexualismo como vergonha, abominação e perversão.

Não é possível fugir deste entendimento, se acreditarmos que a Bíblia é inspirada por Deus, palavra por palavra. Se começarmos a duvidar de alguns textos e excluir ou até condená-los, que base sobrará para argumentarmos qualquer outra doutrina que nos é preciosa—como o plano da redenção que igualmente permeia estas Escrituras—desde Gênesis a Apocalipse?

Nos dias de Sodoma e Gomorra (Gn 13.13; 19.1-25) – cidades identificadas pela grande depravação e impiedade, e que por isso foram destruídas por Deus, a promiscuidade sexual, inclusive entre pessoas do mesmo sexo (daí a origem do nome sodomia, para a prática homossexual) tornou-se lugar comum. Aparentemente toda a sociedade foi envolvida nessa forma de dissolução social e atacou visitantes formosos, como o registro bíblico indica. A leitura do texto mostra isso como uma coisa comum que envolvia muitos cidadãos. Acompanhem, entretanto, os últimos eventos em nossa sociedade e vejam que não estamos muito longe de dias semelhantes:

A presença intensa na mídia de homossexuais, que propagam seus estilos de vida já se faz presente há umas três décadas – inicialmente como “jurados” de programas de auditório e personalidades da “alta” sociedade; depois como entrevistadores; e sempre como entrevistados constantes.

A aceitabilidade social progrediu mais um passo, quando começaram a aparecer em anúncios (uma marca de automóveis, a FIAT, trouxe vários anúncios classificando de “antiquados” os que se espantavam com relacionamentos homossexuais retratados como se fosse algo extremamente normal); quando começaram a integrar a classe política; quando programas destinados a jovens, principalmente na MTV, começaram a retratar e apresentar relações homossexuais como modo alternativo de vida, envolvendo vidas até de adolescentes, em formação.

A forma de vida que era reconhecidamente vergonhosa, apreciada apenas pelos de mente desviada, passa a ser demonstrada explicitamente, sem qualquer pudor ou vergonha. As paradas de “orgulho gay”, macaqueando o que acontecia em Sydney, na Austrália e em San Francisco, nos Estados Unidos, passam a ser realizadas em várias capitais e em cidades importantes, como Juiz de Fora. Em São Paulo, a prefeita, na ocasião, veio a público dizer que um dia era pouco e que iria lutar para transformar o dia na semana ou no mês do “orgulho gay”, com múltiplos eventos e shows destinados a propagar o distorcido estilo de vida. Agora, como Ministra do Turismo do nosso Brasil, será que abandonou esses planos?

Com o seu e o meu dinheiro de impostos, independentemente do partido que se encontra no poder, testemunhamos já há mais de uma década, anúncios supostamente sexualmente “educativos”, mas que são promotores da promiscuidade desenfreada. Alguns explicitamente encorajam os relacionamentos homossexuais, todos evidenciando intenso mau-gosto e falta de bom senso (quem não se lembra do “Bráulio”?). Debaixo do mesmo guarda-chuva, distribuição gratuita e em profusão de “camisinha”. A alternativa da abstinência e sexo dentro do casamento nunca é pregada ou propagada – é considerada restritiva das liberdades, antiquada, ultrapassada.

Mais recentemente, leis foram passadas legitimando a adoção de crianças por casais de homossexuais – uma violência sem par aos direitos da criança (que deveriam estar sendo protegidos) que é sacrificada a um ambiente de promiscuidade ou inversão sexual, em prol dos supostos direitos homossexuais.

No ano de 2006 o Ministério da Educação financiou e promoveu diversos cursos para professores do ensino fundamental destinados a disseminar a aceitação da homossexualidade. Sob o pretexto de ser uma iniciativa contra o ódio e preconceito, o treinamento se destinava, na realidade, a impedir qualquer direcionamento ou encaminhamento correto à sexualidade da criança, fazendo com que se apresentasse a alunos do ensino fundamental a idéia de que “ser gay é ok”. Chegamos ao ponto de influenciar as criancinhas, sob o selo da aprovação estatal, a uma vida dissoluta e às distorções sexuais, desde à tenra idade.

Enquanto escrevemos este post, o Senado está prestes a votar um projeto lei que equaciona a rejeição do homossexualismo com racismo. Este projeto (5003/01), que já foi aprovado por voto de liderança na Câmara dos Deputados (sem discussão em plenário) concede, abertamente, a prática afetiva entre homossexuais, em locais públicos, sem qualquer possibilidade de restrição ou chamada de atenção, sob pena de prisão aos que objetarem ou procurarem impedir. Veja o post anterior do Mauro, sobre este assunto.

Verdadeiramente, a sociedade está se tornando refém de uma visão que age suicidamente contra ela própria, e que abertamente contraria os ideais para a raça humana delineados pelo Criador. Por legislação está sendo criada uma classe privilegiada, não censurável, não disciplinável e de pessoas não demissíveis.

Uma história conhecida fala de um observador dessas tendência da nossa sociedade que disse: “vou embora daqui”. Ao ser perguntado o por quê, disse, referindo-se a esse estilo de vida: “há trinta anos era condenável; há vinte, virou aceitável; há dez, foi legitimado; há cinco, virou desejável e superior; antes que se torne obrigatório, vou para outro país”. Só que isso não resolve. Precisamos orar pelo nosso país, e pelos que estão ao nosso redor, pois não diferem muito em sua dissolução social e moral.

É necessário frisar que não somos “homofóbicos”. O homossexualismo é apenas uma das coisas condenadas por Deus. Mas o que a sociedade precisará perceber, daqui em diante, é que a mesma fé que agora nos dá coragem de descordar do status quo, continua sendo a fé proveniente do seu amor ao Deus da Bíblia. Um amor desprendido que tem levado cristãos a se sacrificar pelos doentes, órfãos, presos, abandonados (e agora aidéticos) em ministérios ao redor do mundo, através dos séculos.

Que Deus seja servido convencer aos nossos legisladores que não ajam contra a própria sociedade e que, pela sua graça, proteja a nossa família e nossas igrejas.

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postado pelo Prof. Luis Cavalcante

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MENSAGEM PRESBITERIANA SOBRE ABORTO E HOMOFOBIA

Prof. Dr. Rev. Mauro Meister

NOTE: este post é informativo e não pretendemos discuti-lo. Se quiser entrar no debate da questão vá aos posts anteriores que discutem sobre o assunto:
A Sociedade Refém da Visão Homossexual de Vida / A lei da homofilia, para leigos...

Mensagem do Rev. Roberto Brasileiro sobre aborto e homofobia.
Na qualidade de Presidente do Supremo Concílio da IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL, diante do momento atual em que as forças organizadas da sociedade manifestam sua preocupação com a possibilidade da aprovação de leis que venham labutar contra a santidade da vida e a cercear a liberdade constitucional de expressão das igrejas brasileiras de todas as orientações, venho a público MANIFESTAR quanto à prática do aborto e a criminalização da homofobia.

I – Quanto à prática do ABORTO, a Igreja Presbiteriana do Brasil reconhece que muitos problemas são causados anualmente pela prática clandestina de abortos, trazendo a morte de muitas mulheres jovens e adultas. Todavia, entende que a legalização do aborto não solucionará o problema, pois o mesmo é causado basicamente pela falta de educação adequada na área sexual, a exploração do turismo sexual, a falta de controle da natalidade, a banalização da vida, a decadência dos valores morais e a desvalorização do casamento e da família.

Visto que:
(1) Deus é o Criador de todas as coisas e que, como tal, somente Ele tem direito sobre as nossas vidas;
(2) ao ser formado o ovo (novo ser), este já está com todos os caracteres de um ser humano, e que existem diferenças marcantes entre a mulher e o feto;
(3) os direitos da mulher não podem ser exercidos em detrimento dos direitos do novo ser;
(4) o nascituro tem direitos assegurados pela Lei Civil brasileira, e sua morte não irá corrigir os males já causados no estupro e nem solucionará a maternidade ilegítima.

Por sua doutrina, regra de fé e prática, a Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a legalização do aborto, com exceção do aborto terapêutico, quando não houver outro meio de salvar a vida da gestante.

II – Quanto à chamada LEI DA HOMOFOBIA, que parte do princípio que toda manifestação contrária ao homossexualismo é homofóbica, e que caracteriza como crime todas essas manifestações, a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre o homossexualismo como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos.

Visto que:
(1) a promulgação da nossa Carta Magna em 1988 já previa direitos e garantias individuais para todos os cidadãos brasileiros;
(2) as medidas legais que surgiram visando beneficiar homossexuais, como o reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS foram tomadas buscando resolver casos concretos sem, contudo, observar o interesse público, o bem comum e a legislação pátria vigente;
(3) a liberdade religiosa assegura a todo cidadão brasileiro a exposição de sua fé sem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própria opção pela inexistência de fé e culto;
(4) a liberdade de expressão, como direito individual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estado eqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nosso País;
(5) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação; e que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer, “. . . desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher” (Marcos 10.6); e que os apóstolos de Cristo entendiam que a prática homossexual era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos 1.24-27; 1Coríntios 6:9-11).

Ante ao exposto, por sua doutrina, regra de fé e prática, a Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.

Portanto, a Igreja Presbiteriana do Brasil, não pode abrir mão do seu legítimo direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo.

Patrocínio, Abril de 2007 AD.
Rev. Roberto Brasileiro
Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil

Marcadores: aborto, homofobia, Homossexualismo, IPB

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Um Pé na Porta - Crise dos Evolucionistas

Prof. Dr. Rev. Augustus Nicodemus Lopes

É assim que cientistas darwinistas em todo mundo têm definido o Design Inteligente, movimento que recentemente vem causando nos Estados Unidos certa inquietação e reação nos círculos acadêmicos da biologia, química, física e astronomia.

É um pé na porta, dizem os darwinistas, porque a deixa entreaberta para outras definições de realidade entrarem, como o Criacionismo, por exemplo. As críticas ao darwinismo feitas pelo Design Inteligente funcionariam como uma cunha, abrindo caminho no mundo científico para o regresso das noções sobrenaturais de um ser inteligente que criou o mundo com propósito e inteligência – Deus, em outras palavras. É esse o terror dos darwinistas. Num ambiente dominado há 200 anos pelo naturalismo e o evolucionismo, a própria idéia do retorno de Deus à academia é o pior dos pesadelos.

Em 2005 a discussão ganhou ares políticos quando o Presidente George Bush deu grande publicidade ao Design Inteligente ao declarar que o mesmo deveria ser ensinado nas escolas públicas, para que as crianças fossem expostas a modelos alternativos ao evolucionismo. A declaração provocou uma discussão do assunto na mídia e na academia americanas e mesmo fora dela.

Esse ano, foi a vez do papa Bento XVI. Ele publicou um livro na Alemanha, Criação e Evolução, onde faz declarações sobre as origens da vida e do universo que ecoaram na mídia mundial. O livro é um apanhado de palestras que Ratzinger fez ano passado sobre o darwinismo, durante um retiro. Ele basicamente descarta a posição do Papa anterior, que era extremamente simpática ao darwinismo, e favorece o criacionismo teísta, afirmando que existe espaço para explanações que extrapolam o campo científico quando se trata da origem da vida e do Universo. Já no ano passado o Papa havia dito que o mundo era “um projeto inteligente”.


Essa semana ouvi de um amigo, cientista, brasileiro, que é adepto do movimento do Design Inteligente, que existe uma grande expectativa de que em breve um novo paradigma surgirá em substituição ao velho, cansado e desacreditado darwinismo no que tange à capacidade da seleção natural de guiar de forma não intencional o processo evolutivo dos seres vivos. Bom, será muito bem vindo. Especialmente agora quando o mundo se prepara para comemorar os duzentos anos de Darwin e a mídia colabora intensamente para manter a chama acesa.

O Design Inteligente defende basicamente que certas características do universo e das coisas vivas são mais bem explicadas por causas inteligentes empiricamente detectadas na natureza, em lugar de um processo não-intencional e não-dirigido, como a seleção natural. O Design Inteligente é assim uma discordância científica da reivindicação central da teoria evolutiva de que o desígnio aparente dos sistemas vivos é uma ilusão. Num sentido mais amplo, Design Inteligente é simplesmente a ciência da descoberta de intencionalidade em padrões complexos e organizados. Os teoristas do Design Inteligente acreditam que é possível testar e avaliar cientificamente se uma certa informação biológica é o produto de causas inteligentes, da mesma maneira como cientistas fazem testes diários para detecção de propósito em outras ciências.


Algumas reflexões sobre esse movimento polêmico que tem ganhado mais e mais aceitação de cientistas e dos cristãos.


1) A crítica de que o Design Inteligente é ciência ruim não procede, e nem aquela que diz que é também religião ruim. Não é ciência ruim porque está procurando dar respostas para o silêncio do darwinismo sobre complexidade irredutível e outros fenômenos que ainda não são explicados pela seleção natural. Além disso, seus proponentes são cientistas premiados e conhecidos, pessoas sérias, cujos argumentos nem sempre têm recebido refutação convincente. Também, o Design Inteligente não é religião ruim. Na verdade, não é nem religião, embora seja evidente que suas conclusões inevitavelmente terão um impacto religioso. Se existe inteligência por detrás do surgimento da vida, de onde ela procede? Não é à toa que cristãos conservadores receberam com entusiasmo o surgimento do Design Inteligente. Todavia, o movimento do Design Inteligente não me parece necessariamente um pé na porta para a entrada posterior do Criacionismo. Muitos teoristas do Design Inteligente acreditam no Big Bang e na macroevolução. Outros são agnósticos. E por outro lado, alguns criacionistas são extremamente críticos do Design Inteligente, como Henry Morris.


2) Dizem que o Design Inteligente é resultado da incompetência de seus proponentes, que desistiram cedo demais de achar explicações naturalísticas para o desenvolvimento dos complexos irredutíveis, como o motorzinho celular. “Dêem-nos mais tempo,” pedem os darwinistas, “e descobriremos como a seleção natural foi capaz de preparar independentemente as mais de 35 partes do motorzinho da célula e colocá-las juntas de maneira a funcionar perfeitamente”. Os darwinistas não podem culpar os teoristas do Design Inteligente de prática científica malsã simplesmente porque estão apresentando hipóteses e teorias alternativas ao modelo padrão, diante da falta de respostas dele.


3) O Design Inteligente, estritamente considerado como pesquisa científica, não conseguirá se manter neutro na questão religiosa. Muito embora seu foco e sua ponta-de-lança seja a pesquisa científica que detecta a presença de inteligência, o movimento enfrenta uma encarniçada guerra que é movida por diferentes visões de mundo. Eu sempre acreditei que o darwinismo tem todas as características de uma religião e demanda muita fé de seus adeptos. E querendo ou não, o Design Inteligente acaba tendo profundas implicações religiosas. É um conflito religioso, no final, em que duas cosmovisões religiosas se enfrentam. Cedo ou tarde o Design Inteligente terá de enfrentar a questão que tem zelosamente evitado até agora, que é a identidade do agente inteligente, responsável pelo design encontrado na natureza.


4) O Design Inteligente pode ser uma maneira eficiente de questionar o domínio darwinista na academia já por dois séculos. O evolucionismo tem se tornado uma teoria muito desgastada depois das descobertas de fraudes em seus principais ícones, na falta de evidências concretas para a macroevolução, na falta de respostas até agora para os complexos irredutíveis. Está mais que na hora de abrirmos as portas e as mentes para explorar outras alternativas. Tem muita gente capacitada academicamente ao lado do Design Inteligente. Não está sendo proposto por incompetentes, despreparados, fanáticos ou religiosos.


Não sei ao certo onde esse movimento vai parar. Seus principais proponentes são cientistas renomados e internacionalmente conhecidos, como William Dembski, Michael Behe e Phil Johnson, para citar os mais conhecidos. Todavia, a guerra contra o Design Inteligente é muito intensa e se trava na mídia e nos meios acadêmicos, e nem sempre os termos são os mais cordatos. A academia, que tanto preza o contraditório, tem fugido deste quando percebe o perigo de que sejam afetados os seus mais diletos dogmas.
Certa feita, um evolucionista disse que se os cientistas chegarem à conclusão de que existe inteligência por detrás da origem da vida, serão como alpinistas que chegam ao topo da montanha e lá encontram os teólogos acampados, esperando por eles há séculos. Esse era o pior pesadelo dele.


Mas, para nós, não será surpresa alguma. Afinal, a mesma visão de mundo judaico-cristã que permitiu que Tomé examinasse empiricamente o corpo de Jesus após a ressurreição é a mesma visão de mundo que ensejou o surgimento da ciência (Rick Pearcey).

Marcadores: cosmovisão, criação, design inteligente, evolução, papa

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Heterofóbicos atacam novamente

Prof. Dr. Rev. Mauro Meister

Esta breve postagem é só uma continuidade de outras anteriores tratando da chamada lei contra a homofobia, o PLC 122/2006, que cria uma casta especial de cidadãos homossexuais, com direitos especiais, que ninguém mais tem, proibindo o direito da liberdade de expressão de quem quer que seja. A lei legaliza a heterofobia. Se quiser se inteirar sobre o assunto neste blog, leia:


A Sociedade Refém da Visão Homossexual de Vida

A lei da homofilia, para leigos...
Mensagem Presbiteriana Sobre Aborto e Homofobia
Já começou, e para mim fica evidente, o que esta lei vai provocar: bagunça e tumulto.


Está por todos os jornais e noticiários o que aconteceu em Campina Grande, na Paraíba. Uma associação evangélica local resolveu se manifestar contra o tal projeto e contra a prática homossexual, algo condenado pelas Escrituras judaico-cristãs (http://www.conscienciacrista.org.br/). Resultado: uma juíza local proibiu a manifestação através de outdoors e também uma manifestação pública pacífica onde o direito da liberdade de expressão foi cerceado. Os outdoors foram retirados e a manifestação só aconteceu porque a ordem expedida pela juíza não chegou a tempo. (veja nos links abaixo as reportagens da TV para ver os outdoors, porque em Campina Grande foram retirados, e a imagem no site, também):
http://www.youtube.com/watch?v=EzuehhPHuJM&mode=related&search=
http://www.youtube.com/watch?v=hcKLksg2xY0
http://video.globo.com/videos/player/noticias/0,,gim692002-7823-polemica+em+outdoors+de+campina+grande,00.html (é claro que as matérias, principalmente da Globo, têm uma certa inclinação, mas não precisa dizer prá que lado...).


A alegação contra a associação é que seus outdoors e a manifestação pública promovem a homofobia. É mentira, mais uma mentira dentro deste conjunto nefasto de associações que querem, com o apoio total do governo, nos colocar reféns desta visão de mundo (veja a postagem acima, do Solano). Concordo com Olavo Carvalho, esta lei vai promover a homofobia (JB Online, Porcaria de Lei)! Em uma das reportagens acima, o entrevistado, presidente da rede nacional Vivendo e Convivendo com HIV/ AIDS diz que o Ministério da Saúde lhes enviou correspondência instruindo que tomassem providências legais a respeito do caso! Outdoor virou motivo de manifestação do Ministério da Saúde que acusa a campanha por internet e os outdoors como desrespeito aos direitos humanos e que fere vários dispositivos constitucionais! O Ministério da Saúde coloca a sua acessória jurídica "totalmente a disposição" para que a associação efetive a orientação dada. Antigamente, quando havia crime, o ministério público era o encarregado. Onde vamos parar?


Para não ficar só no negativo, vejo um lado interessante: o episódio heterofóbico em Campina Grande servirá como um teste quando recursos surgirem nos tribunais superiores e um alerta maior à população mais esclarecida do país quanto à ditadura homossexual que se planeja impor por lei, mas que na prática já está funcionando. Já se ouve relatos de líderes religiosos sendo perseguidos assim como de políticos contra a lei que estão sendo pressionados por seus partidos para votarem a favor do projeto. Daqui a alguns dias, quando voltarem ao Tempora, pode ser que encontrem mensagens do tipo: "Post retirado do ar por ordem judicial"! "Blogueiros presos: favor voltar em três (3) anos".


Um colega, pastor, enviou a seguinte carta aos Procuradores do Estado da Paraíba,ilustrativa do tipo de ação que devemos tomar:


Exmos. Senhores Procuradores do Estado da Paraíba,

Tenho acompanhado pela mídia o caso dos out-doors em Campina Grande-PB e fiquei estarrecido e muito preocupado com a decisão judicial contra a exposição da mensagem dos referidos cartazes.

Pois trata-se tão somente da manifestação da convicção religiosa de cidadãos brasileiros da Paraíba, que simplesmente transcreveram um texto da Bíblia, sem nenhum traço de violência ou de incitação à mesma.

Porque será que um grupo pode manifestar livremente as suas opiniões e convicções e outros não? Será que temos em nosso país, brasileiros que sejam mais brasileiros do que os demais? Será que temos uma casta de brasileiros da qual ninguém pode discordar? É crime ter opinião e expressa-la?

Senhores isto é muito sério, pois tal decisão fere o sagrado direito à liberdade de consciência e de expressão;

POR ISSO SOLICITO A INTERVENÇÃO DOS SENHORES NESTA SITUAÇÃO FAZENDO VALER OS DIREITOS CONSTITUCIONAIS DAQUELES QUE, RESPEITOSAMENTE, SE MANIFESTARAM CONTRA A PRÁTICA HOMOSSEXUAL.


Rev. Paulo Fontes
Igreja Presbiteriana Ebenézer, SP


Pensamentos posteriores:


1. Foi anunciado em alta voz o assassinato de um homossexual francês depois da parada gay. Dizem que foi homofobia. Pois bem, um garçom, brasileiro mesmo, foi assassinado na mesma região. Será que agora vão incluir na lei os garçons?

2. As emissoras de televisão e governo não chegam a um acordo quanto à questão do grupo que deve fazer a classificação da programação nas emissoras. O governo quer colocar seus representantes e as emissoras insistem em fazer auto-gestão. O temor das emissoras é a 'censura'. Não vi nenhum dos artistas ativistas falando contra a censura aos outdoors e site da VINAAC.

Marcadores: Direitos Civís, homofobia, Homossexualismo

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postado pelo Prof. Luis Cavalcante

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